Pensei que não se aportasse na cidade
Por falta de amarras ou de molhe
Às vezes o preconceito que nos tolhe
Também nos turva a vista e a vontade
Afinal, há molhe e amarras; E há mais:
Há um cais que se estende; Porto sem fim!...
Do tamanho dos remorsos que há em mim
Porque todos os remorsos são iguais
Um dia hei-de chorar... chorar contigo...
(Ainda que inundemos a Ribeira)
À proa dum rabelo sem abrigo,
de coração partido e alma inteira
Eis um desígnio mais, e que eu persigo,
Até aportar no cais à tua beira.
sfich
Às vezes o preconceito que nos tolhe
Também nos turva a vista e a vontade
Afinal, há molhe e amarras; E há mais:
Há um cais que se estende; Porto sem fim!...
Do tamanho dos remorsos que há em mim
Porque todos os remorsos são iguais
Um dia hei-de chorar... chorar contigo...
(Ainda que inundemos a Ribeira)
À proa dum rabelo sem abrigo,
de coração partido e alma inteira
Eis um desígnio mais, e que eu persigo,
Até aportar no cais à tua beira.
sfich
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