sfich : A ternura em forma de gente

sábado, 18 de novembro de 2006

A ternura em forma de gente

No trejeito pícaro dum sorriso,

adoro o aparente desamor.
E até o ar sério, se é preciso,
na maneira de encarar seja o que for

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observo

...E ao olhar que encobre

o que reservo

e clamo,

ergue-se a voz, e descobre:

"eu não observo,

eu amo"

Diana Correia

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baaahh, num fim deixo-me fazer gato sapato pelo tempo, tu sabes. Sou uma fraude, nunca sei de nada, só que disfarço tão bem, tão bem... que todos acham que finjo melhor o que sei, do que o que não sei me finge a mim.... (xiiiiiii, acho que não fiz sentido nenhum... mas também não importa, a gente finge que fiz

Sterea

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Jasmim

não sei se vivo se é sonho

tem brilho doce de estrela

tem luz e cor e eu componho

a minh' alma só por ela

algo entre brisa e perfume

passa tão perto de mim

é coisa entre flor e lume

um improvável jasmim

RoqueSilveira

Mediania

Eu não sou aristocrata;

também não sou plebeu;

trato bem quem me bem trata

e nunca fui mais do que eu.

Dizem que tenho na voz,

um travo que tem nobreza;

Mas, aqui só entre nós,

não tenho tanta certeza

Mesmo assim, se me envaideço,

o que de resto me espanta!

penso nisso e reconheço,

que afinal, é só garganta...

Pois este travo consiste

num ar sério, que me faz sentir

pessoa que sabe sorrir,

sem ser alegre nem triste

sfich

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O Dom de Ubiqüidade

Foi por ela que logrei o dom de ubiqüidade: tropecei nela e caí em mim

sfich

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Sinto um certo conforto se me identifico com uma pessoa num simples pormenor e destroçado quando me dou conta de que a pessoa não se identifica comigo no essencial

sfich

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Um dos assombros dos Céus, consiste no colapso da omnipotência... deixando a Terra nua, nos braços do cosmos, à mercê duma progressiva e letal esterilidade.

Joana D'Arc

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A razão é consistente

se tivermos a noção

de que a razão de tod'a gente

é o principal ingrediente

da nossa própria razão

sfich

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Se eu me evadisse de mim, teria de ser breve,

para não ter de me retrair à chegada

sfich

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O TEU MAR

Mar adentro mar adentro

Adoro o teu «mar adentro»

de marés-vivas, que eu vi...

Pois, por esse mar adentro,

há mar a bramir por dentro

doutro mar, dentro de ti.

sfich

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Abre . vidas777@msn.com

sábado, 18 de novembro de 2006

A ternura em forma de gente

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