terça-feira, 8 de maio de 2007

nó II

Tomando o pulso a minha alma,
pressenti arritmia em seu sentir...
Só depois, que me pareceu mais calma,
é que vi: tinha medo de me ouvir;

Mas teve que ser, e então chorei;
Chorei pela dor alheia que não tinha,
pelos afectos que perdi e já não sei...
assumia a dor alheia como minha,

se encontrasse os afectos que perdi.
Inevitável surto de amargor;
eis a dor que nunca consenti.

Já quase a resvalar para o torpor,
a providente lágrima que senti,
salvou-me por dentro, com ardor

sfich

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