terça-feira, 17 de março de 2009

à M. Cristina

Desencontrados, perdidos...
pode ser que qualquer dia
nenhum de nós mais sorria
por sermos desconhecidos.
Se não nos reconhecemos
nem no olhar nem na voz
Se perdemos o que amamos
já nem amor próprio temos

já nos perdemos de nós...

4 comentários:

  1. " Quem me dera encontrar o verso puro
    O verso altivo e forte,estranho e duro,que dissesse a chorar isto que sinto"


    Florbela espanca

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  2. Olá, Norberto

    Desde já quero agradecer a lembrança e o privilégio que foi ter um poema teu, verdadeiro e muito realista; Não posso deixar de concordar.
    Sem estar muito dentro das novas tecnologias, fiz um pequeno comentário (que as palavras até nem eram minhas) por achar que seria de bom tom. Como já lá vão alguns dias e não tive qualquer retorno, vou acreditar que não te chegou. Então, se não me levas a mal, não o vou repetir, mas sim transcrever outro poema de Florbela Espanca.
    Fica de bem com a tua vida...


    A VIDA

    É vão o amor, o ódio ou o desdém,
    Inútil o desejo ou o sentimento...
    Lançar o amor aos pés de alguém
    O mesmo é lançar flores ao vento!

    Todos somos no mundo "Pedro Sem"
    Uma alegria é feita de um tormento
    Um riso é sempre um eco de um lamento,
    Sabe-se lá um beijo de onde vem!

    A mais nobre ilusão morre... desfaz-se
    Uma saudade morta em nós renasce
    Que no mesmo momento é já perdida

    Amar-te a vida inteira eu não podia
    A gente esquece sempre o bem de um dia
    Que queres, meu Amor, se é isto a vida.

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  3. Gostei de ler .
    Com algumas lágrimas pelo meio...
    Claro que sabes qual o motivo .
    Será que é desta vez Norberto que consigo aqui adicionar comentário...
    Besos

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