Magoa-me
o grito calado
que guardo e que escondo
cá dentro.
Destrói-me.
Minto.
O riso sofrido
que cobre o que sinto
e que pinta e dá vida
à minha alma.
Sufoca-me.
perco-me.
Confundo o que finjo,
não vejo e bloqueio
nas teias
do nada que desconheço.
Anseio.
Confesso.
Contemplo a dor
que é escrever
sem errar.
Assumir no interior
o que posso fingir
se simplesmente falar,
só por falar...
Diana Correia
:)
ResponderEliminarConfesso que adorei o que li...
Uma delícia cheia de suavidade.
Mimos
Paula
DIZER À PESSO(A)INHA
ResponderEliminarÉ no acto de te ler,
que sinto quanto me falta
se te quisesse escrever!...
Pois quando a gente lê,
quem escreve,
o que fica entre a'lma de quem sente
e o sentido de quem lê,
é que vê, claramente,
pelo bater do coração,
qual é a gente que sente...
Quem é profundo ou quem não;
E, assim, é evidente,
a gente vê quem é gente
pelo bater do coração!...