quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Rio Douro

(à flor das águas)

Sou um rabelo sem leme
nas águas à flor do Tejo,
um coração que não teme
o naufrágio dum desejo

Mas é no Douro
que eu sinto um tesouro
da coisa sentida!
Socalcos vinhedos
suportam segredos
esteios da vida

E amendoeiras
das flores primeiras
quando acaba o frio...
Depois o zumbido
do néctar colhido
da abelha e do rio.


A gente pressente
quem segue a corrente
pelo tom de voz
quando o olhar da gente
é caudal bastante
da nascente à foz
sfich

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