Um suave comentàrio
A quem não sente o que diz;
Quando diz, de modo vário,
Diz a coisa e o seu contrário,
Sempre dum jeito infeliz!
É que, para dizer da arte,
Há que ter arte a dizer...
Senão vá àquela parte
Ou então vá-se render.
Um conselho a reter:
Imagine que não leu...
Não sentirá que perdeu;
Pois a sua mente lerda,
Não irá sentir a perda
De esquecer o que aprendeu.
Pire-se, zarpe, baze;
Não lhe serve de catarse
É melhor se escapulir;
Mas não comente mais nada...
outro conselho a seguir;
Não se dê a essa maçada;
Vá abraçar uma almofada
E finja que vai dormir.
Mas se acaso adormecer
E acordar com tremeliques,
Saberá o que fazer:
Ponha os dedos a mexer
Em cima dos apliques.
Joana D'Arc
A quem não sente o que diz;
Quando diz, de modo vário,
Diz a coisa e o seu contrário,
Sempre dum jeito infeliz!
É que, para dizer da arte,
Há que ter arte a dizer...
Senão vá àquela parte
Ou então vá-se render.
Um conselho a reter:
Imagine que não leu...
Não sentirá que perdeu;
Pois a sua mente lerda,
Não irá sentir a perda
De esquecer o que aprendeu.
Pire-se, zarpe, baze;
Não lhe serve de catarse
É melhor se escapulir;
Mas não comente mais nada...
outro conselho a seguir;
Não se dê a essa maçada;
Vá abraçar uma almofada
E finja que vai dormir.
Mas se acaso adormecer
E acordar com tremeliques,
Saberá o que fazer:
Ponha os dedos a mexer
Em cima dos apliques.
Joana D'Arc
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