sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

El piano:


En medio de la noche.
De una noche de pesado silencio.
Y de luna de cristal.Cristal de frío hielo.
Resuena el palpitar de un piano.
Pues el piano es parte del corazón de su pianista.
Y un latido de marfil
golpea sus dedos con la fuerza de mil caballitos de sangre
galopando en un desierto de venas.
Un latido que esconde en cada pulso el sollozar triste,
de una melodía de notas negras.
Una melodía que es alarido de viuda
sobre una tumba abierta.
En medio de la noche,
De una noche perdida en el tiempo.
El palpitar de un piano dejo de sonar dentro de su pecho.
Pues parte de su corazón se quedo quieto.
Sobre el atril los pentágramas se vuelven mariposas
que caen muertas al suelo.
Y el metrónomo sobre la mesa solloza.
Solloza hundido en su silencio.
Silencio de triste luna. Silencio de llanto negro.
Las cuerdas de los violines rasgan las pupilas...

Un pianista a muerto.

:©Debora pol.



Tradução para português, com autorização expressa em "derechito" da sua autora,
(Debora Pol. (actriz e poetisa espanhola)

O piano:

A meio da noite
De uma noite de pesado silêncio
E de lua de cristal. Cristal de frio gelo.
resoa o palpitar dum piano.
Pois o piano é parte do coração do pianista.
E um latido de marfim
golpeia os seus dedos com a força de mil cavalitos de sangue
galopando num deserto de veias.
Um latido que esconde em cada pulsar o soluçar triste.
de uma melodia de notas negras.
Uma melodia que é uma lamúria de viúva
sobre a cova aberta.
A meio da noite.
De uma noite perdida no tempo.
O palpitar de um piano deixou de soar dentro do seu peito.
Pois parte do seu coração se ficou quieto.
Sobre o leitoril os pantagramas são agora borboletas
que caem mortas ao chão.
E o metrónomo soluça sobre a mesa
Soluça mergulhado no seu silêncio.
Silêncio de triste lua. Silêncio de negro pranto.
As cordas dos violinos rasgam as pupilas...

Um pianista morreu

Debora pol.


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