Ao rufar do tambor, a trapezista,
confia no silêncio anunciado;
Claudique o coração ou falhe a vista;
Mais falha o exercício protelado.
As palavras: amor, mulher, conquista,
soam a tempo por dentro adiado;
Matéria mal dada e não revista,
esquecida em cacifo abandonado.
Uma palavra parte e não se entende;
Outra cai ao chão e fica inteira...
Se não tivesse o rigor que se pretende,
muito mais se gostaria da primeira!
Maleabilidade que se aprende:
Sonhar glaciares a vida inteira.
Oh .
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